Bem-vindos(as) ao Caos de Marketing

Bem sabem os marketeiros (e não me importo com essa denominação) que a vida nessa profissão não é fácil! Prazos apertados, metas, controles, contatos, relacionamentos...enfim, para sobreviver nessa selva temos de nos desdobrar em mil. Temos de celebrar os acertos, aprender com os erros.

Com o intuito de trazer um pouco de informação, reflexão e diversão aos colegas de profissão, e entusiastas, criei o Caos de Marketing. E espero que dele façam bom proveito, participem, busquem mais informações e também desestressem! Afinal, nós merecemos uma ajudinha e algumas pausas pro café...

Criatividade paga a conta!!!

Realmente, precisamos ser criativos para termos sucesso no mercado concorrido de hoje. Também, precisamos explorar ao máximo as possibilidades trazidas pela web, o "novo" campo de batalha das empresas contemporâneas.

Aquele que dominar o uso da web, terá o sucesso que merece, afinal são milhões de usuários mundo afora, todos com razoável poder aquisitivo, empresas conectadas de todas as formas...enfim, "fique fora da web, e estará fora do mercado" (uma verdade para, creio eu, cerca de 90% dos empreendimentos e empresas mundiais).

E foi aproveitando os recursos que a web oferece, e com muita criatividade, que a LocaWeb surgiu com uma idéia criativa, o site: "O que que é isso?"  - http://www.oquequeeisso.com.br

Ainda não descobri muitos detalhes sobre os objetivos da campanha, nem de seu sucesso, mas com certeza ganharam minha assiduidade ao site, que é nada mais, nada menos que um programa de humor todo transmitido via web, com muitos episódios sobre o cotidiano de uma pequena empresa, a Zen%.

Ao que parece, tudo começou com uma série de tirinhas (http://www.oquequeeisso.com.br/tirinhas.asp?pag=tr) feita para divulgar os produtos( http://www.oquequeeisso.com.br/produtos.asp?pag=pr) oferecidos pela empresa, e a campanha acabou virando uma série de websódios.

Vale a pena conferir os personagens engraçados, a secretária gatona da Zen%, e as histórias muito divertidas da série, que já está em sua segunda temporada, totalizando 16 websódios.

Confira, aqui, o primeiro episódio da série:


Kitchen Nightmares - receitas de negócios na cozinha

O Kitchen Nightmares, programa da Fox Broadcasting network, exibido no Brasil pelo canal GNT da TV à cabo, é um programa que vale a pena ser assistido por administradores e marketeiros de todos os tipos.

Conduzido pelo chef Gordon Ramsay, também linha-mestre do programa Hell's Kitchen (uma espécie de "O Aprendiz" do ramo culinário), o programa Kitchen Nightmares ajuda pequenos restaurantes com problemas a se reestruturarem.
De forma geral, o que acontece é o seguinte: o proprietário, ou alguém relacionado, do restaurante envia alguma carta à produção do programa, solicitando a ajuda; o chef Gordon Ramsay é enviado para "salvar" o estabelecimento; ele, a princípio, observa o restaurante e prova a comida; depois, inspeciona o local; em seguida, observa a equipe, a organização, a atitude do proprietário, o posicionamento do restaurante; então, propõe as mudanças, reorganiza o local, reforma, muda o cardápio, e relança o restaurante; por fim, observa o restaurante funcionar sob a nova estrutura.

O que realmente interessa a pessoas de negócios é todo o processo realizado na reestruturação dos estabelecimentos. Esse processo envolve desde a gestão de pessoas até todo um reposicionamento do negócio, o que pode ser bastante trabalhoso, como de costume.

Em um episódio (Lela's), a proprietária havia montado um "restaurante fino", porém a vizinhança não tinha nada de requinte, e seu menu não refletia esse posicionamento. Foi necessário reposicionar, readaptar toda a estrutura, e o sucesso foi uma consequencia. Infelizmente, como informado ao fim do episódio, o restaurante faliu 6 meses depois, devido à enorme dívida do restaurante antes da reestruturação, e apesar de todo o sucesso que fez após o programa.

Enfim, é uma série de TV que vale muito a pena mesmo assistir, aprender, e colocar em prática.
Assista, e depois nos deixe um comentário dizendo o que achou!

Abraços!

Escritório Virtual - já é hora de aderir?!

Dez horas da noite, você está em casa após um dia produtivo de trabalho, assistindo TV, mas não consegue se livrar daquele pensamento de que está esquecendo alguma coisa...De repente, você se lembra: "Puxa vida, esqueci de enviar aquelas informações para o prospect X!!! E agora?!"

Se você mantém sua agenda de trabalho no escritório e todos os contatos profissionais ficam em seu Outlook, no computador do trabalho, você se desesperaria, não é mesmo?

Mas, graças à modernidade da internet, hoje podemos contar com escritórios online, que oferecem grandes vantagens para profissionais liberais, pequenas empresas, ou grupos de trabalho que não dispõe de uma intranet corporativa realmente funcional, ou módulos de CRM com acesso web, etc.

Hoje podemos encontrar excelentes opções na web para solucionar tais deficiências, com recursos avançados e funcionalidade muito boa.

O iG Escritório Online é um bom exemplo disso.
Com tecnologia da Aprex, ele permite que você crie um verdadeiro escritório online, praticamente uma intranet, inclusive com acesso para clientes. 0_lg_igEscritorio

Nele, você pode gerenciar contatos, subir arquivos (espaço depende do plano adquirido), criar apresentações corporativas, gerenciar agenda de compromissos e tarefas, utilizar bloco de anotações, publicar um blog corporativo e, até mesmo, realizar campanhas de e-mail marketing.

O iG Escritório Online oferece um plano básico gratuito, com limite de 2 usuários e um cliente, 20MB de espaço em disco, e todas as demais funcionalidades (com algumas limitações, claro!). Também oferece diversos planos pagos, com mais espaço em disco, maior número de usuários acessando o escritório virtual, entre outros.

Agora, se você, seu escritório ou empresa querem uma intranet inteiramente gratuita para usar no dia-a-dia profissional, também podem optar pelo Officezilla. officezilla

O Officezilla é uma intranet completa, inteiramente gratuita, que permite profissionais e empresas utilizarem os mais diversos recursos de intranet sem ter que gastar um centavo com isso. Claro, não é tão customizável quanto uma ferramenta proprietária de intranet, com a qual gastaria-se até centenas de milhares de screencapture reais para sua implementação. Mas, o Officezilla oferece recursos além das expectativas. Há controle de acesso por usuário e grupo de usuários, disco virtual para arquivos (sem limite de espaço), gerenciadores de contatos, projetos e tarefas, fóruns de discussão, chats, ferramenta de cliente de e-mail embutida, e diversos outros recursos que tornarão sua vida profissional muito mais prática e funcional.

Enfim, as opções de escritório virtual estão disponíveis na internet, e cabe a você avaliar a possibilidade de aderir à prática e começar a beneficiar-se das vantagens que oferecem.

MySpace e estúdio de Hollywood em ação de guerrilha

Focadas nas pequenas e médias empresas, as estratégias de guerrilha - alternativas de baixo custo em relação ao marketing tradicional - começam a ganhar força entre as grandes empresas.
Recentemente, para o lançamento do filme "Ela dança, Eu danço" (Step Up, 2006), a produtora do longa contou com uma estratégia alternativa de divulgação para o filme, além da mídia convencional.

Visando atingir o público-alvo (principalmente adolescentes e jovens) diretamente em seu terreno habitual nos tempos atuais (a internet e as redes sociais), a produtora montou uma página do filme no MySpace (site de relacionamento extremamente popular), onde lançou um concurso de dança para os membros do site (http://www.myspace.com/stepupmovie).
Os interessados deveriam postar um vídeo pessoal de dança no MySpace, e os mais votados ganhariam uma pequena participação no filme e em um vídeo clipe de artista da trilha sonora.

A eficiência desse tipo de estratégia é alta, pois utilizou-se um recurso gratuito diretamente ligado ao público-alvo (permissões especiais de uso pela administradora do MySpace são desconhecidas), numa campanha em sintonia com o tema do filme. Uma forma de medir o sucesso da campanha é conferir o número de vídeos enviados ao MySpace para tal concurso.

É assim que o marketing de guerrilha vai ganhando cada vez mais adeptos, entre grandes e pequenos empreendimentos, possibilitando alívio no orçamento de marketing no tangente a promoção, ganhando a participação mais engajada dos próprios consumidores - o que traz uma enorme vantagem de custo-benefício às empresas que adotam tal tipo de estratégia.

Se você souber de mais alguma campanha de marketing alternativo de sucesso, poste nos comentários e, quem sabe, até postemos um artigo sobre ela.
Deixe também suas opiniões sobre o assunto. Participe!

Abraços.

Marketing de Guerrilha - você já usa?

"O termo marketing de guerrilha vem da guerrilha bélica, ou seja, é um tipo de guerra não convencional no qual o principal estratagema é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros. Em geral, táticas de guerrilha são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte como. Se por um lado os guerrilheiros muitas vezes carecem de equipamento e treinamento militar adequados, por outro contam com a ajuda de populações que os defendem e com ataques-surpresa ao inimigo, sem necessidade de manter uma linha de frente.

Por princípio, as ferramentas de Marketing de Guerrilha são utilizadas por empresas menores com o objetivo de combater grandes concorrentes ou simplesmente sobreviverem. O Marketing de Guerrilha, como descrito por Jay Conrad Levinson no seu popular livro Guerrilla Marketing de 1982, utiliza-se de maneiras não convencionais para executar suas atividades de marketing e com orçamentos “apertados”. Levinson diz que pequenas empresas empreendedoras são diferentes de empresas grandes. Ele menciona um artigo da Harvard Business Review de Welsh e White que diz que pequenos negócios não são versões menores de um negócio grande. Por causa da falta de recursos dos pequenos negócios, estes precisam utilizar diferentes tipos de estratégias de marketing e táticas." (trecho retirado de artigo sobre Marketing de Guerrilha na Wikipedia)

Desculpem-me pelo tamanho do texto, mas como é a primeira vez que tratamos do assunto aqui no MKT InfoSpot, julguei necessário explicitar um pouco mais o que é marketing de guerrilha, para aqueles que possam ainda não estar familiarizados com o assunto.

O marketing de guerrilha é uma estratégia de marketing alternativo que se utiliza de diversas ferramentas de baixo custo para atingir seu público-alvo de forma efetiva e, principalmente, a baixo custo. Algumas dessas ferramentas são:
  • Marketing viral;
  • Buzz marketing;
  • Marketing de emboscada;
  • Astroturfing;
  • outras.
Em outros posts futuros discutiremos mais o Marketing de Guerrilha, e falaremos de estratégias utilizadas por empresas conhecidas.

Mas, lembre-se: participe do nosso blog deixando comentários com sugestões, opiniões, etc.
Abraços.

Gerenciando seu networking via web

Não sei de você, mas eu as vezes tenho um grande problema para gerenciar todos os meus contatos. Afinal, hoje em dia todo mundo tem e-mail, celular, Orkut, e um monte de outros dados de contato, fora os tradicionais, e manter tudo isso organizado pra podermos nos comunicar através desses diversos meios começa a se tornar uma tarefa mais complexa do que gostariamos.

Felizmente, há uma série de serviços/aplicativos web disponíveis que podem nos auxiliar (e muito) a cuidar dessa questão. Indo direto ao ponto, sem mais delongas, segue uma pequena lista de alguns desses quebra-galhos web:


Big Contacts - http://www.bigcontacts.com/



Oferece gerenciamento de contatos bastante prático, com possibilidade de associar contatos a tarefas, reuniões, arquivos, incluir fotos, etc. Possui plano gratuito e alguns planos pagos. O plano gratuito permite incluir até 500 contatos, ser utilizado por 2 usuários distintos e armazenagem de até 500MB para arquivos.


Keepm - http://keepm.com/



Gerenciamento simples mas efetivo de contatos. Permite criar, gerenciar, compartilhar e buscar contatos. Também é possível exportar para vcards, o que facilita para sincronizar com o Outlook. O serviço é totalmente gratuito.


Tabber - http://tabber.org/

Além das capacidades de gerenciamento de contatos presentes nos outro aplicativos web mencionados, o Tabber inclui características sociais, ou seja, também permite acompanhar atualizações de seus contatos em blogs, fotologs, redes sociais (como MySpace), etc. O serviço é gratuito e ainda em beta (como a maioria).


Fidgt - http://www.fidgt.com/

O diferencial do Fidgt, além de também possuir características sociais como o Tabber, é o de criar um ambiente visual para a organização de seus contatos e do relacionamento entre eles próprios e o meio em que estão (e-mail, redes sociais, etc.). Até o momento o serviço é gratuito.


The Internet Address Book - http://www.internetaddressbook.com/

O Internet Address Book pretende reunir todos os meios de comunicação dos seus contatos, ou seja, seus endereços de e-mail, dados de diversas redes sociais, entre outros. Ele inclui uma ferramenta de busca que permite encontrar seus contatos em diversas redes sociais na web. O serviço é totalmente gratuito.



Plaxo - http://www.plaxo.com/

Veterano no gereanciamento de contatos, começou no ambiente corporativo e hoje atinge uma marca superior ao de 15 milhões de usuários. Sua principal característica é a forte integração com Outlook, e também sua proatividade na requisição e informação de atualizações de dados de contato. Possui diversos planos gratuitos e pagos.


HipCal - http://www.hipcal.com/



Adquirido pela Plaxo, fornece serviços online de calendário pessoal, de grupo, listas de tarefas e gerenciamento de contatos. Muito prático e com visual clean. Totalmente gratuito.



ZYB - https://zyb.com/

O objetivo do ZYB é permitir o armazenamento e gerenciamento de seus contatos do celular e mensagens SMS, servindo também de backup caso algo aconteça com seu aparelho de celular. O serviço afirma ser gratuito para sempre.


Relenta CRM - http://www.relenta.com/



O Relenta CRM é um gerenciador profissional de contatos, estilo CRM mesmo. Permite criar históricos dos contatos, gerenciar leads, compartilhar contatos, etc. Oferece plano gratuito e outros pagos.

Então, é isso aí.
Agora seus contatos estão sob seu controle.

FlowChart - gráficos de fluxo online ao seu alcance

Uma vez ou outra sempre temos que montar alguns gráficos de fluxo, ou organogramas, e coisas do tipo, não é mesmo?! Afinal, é necessário organizar-se no trabalho, manter tudo documentado.

Mas, se nem sempre há uma ferramenta adequada para montar esses gráficos, tipo um Visio, ou precisamos realizar esse trabalho em conjunto com outros membros de uma equipe de trabalho, mas não há software disponível na empresa para fazê-lo colaborativamente.

Ainda bem que o fenômeno da Web 2.0 trouxe grandes benefícios nesse sentido.

Se você quiser montar gráficos de fluxo conjuntamente com outros colegas de trabalho, amigos, ou outras pessoas, agora pode contar com uma ferramenta bastante interessante: Flowchart.
Esse aplicativo online oferece as seguintes características:
  • Interface fácil de usar;
  • Nenhum plugin necessário;
  • Funciona com os browsers mais populares;
  • Ferramentas de desenho (linhas, setas, curvas Bézier);
  • Objetos (objetos de gráfico de fluxo, clipart);
  • Colaboração online em tempo real entre múltiplos usuários com diferents browsers;
  • Salva o gráfico de fluxo como formatos PDF ou PNG;
  • Faz o upload de seus cliparts originais e usa-os em seus gráficos de fluxo, etc.
No site é possível assistir a uma demo bastante útil através do link: http://www.flowchart.com/ViewDemo

Espero que você possa tirar bom proveito dessa ferramenta!
E também espero que deixe suas opiniões e comentários aqui no Caos de Marketing.
Abraços!

O "novo boom" da internet

por Daniel Corradini

Você se lembra do famoso “boom” da internet, por volta de 1999, quando inúmeras empresas “ponto-com” surgiram no mercado devido à maior popularização da internet? E depois do boom, veio a explosão da bolha, uma vez que o mercado web, saturado das tantas empresas oportunistas que aproveitaram a onda, implodiu, e tantas ponto-com foram à falência.

Pois é! Está acontecendo um novo boom na web. E dessa vez a onda é a Web 2.0, com seus sites de serviços online cheios de interatividade, onde o usuário é dono de seu conteúdo, publicando-o, gerenciando-o e usando a web como meio de organizar sua vida.

Hoje a web está repleta desses serviços. Aplicativos web que são verdadeiras mãos-na-roda pra muita gente. Agendas online com lembretes de compromissos (e muitas outras opções), redes sociais pra fazer novos amigos e associar-se em grupos de mesmos interesses, páginas personalizadas organizando tudo o que interessa ao usuário. As opções são quase intermináveis.

Confesso que eu mesmo sou usuário assíduo de, pelo menos, umas duas dúzias desses sites, e cadastrado em pelo menos mais umas duas dúzias. Mas, a variedade é tanta, e a velocidade com que essas empresas e novos serviços web surgem é tão grande, que fica difícil acompanhar todas as novidades, e nos perdemos com tanta coisa a aproveitar, esquecendo muitos dos sites que há pouco nos chamavam tanto a atenção.

Porém, da mesma forma que houve o boom no passado, houve logo depois o estouro da bolha. E me parece que o mesmo está para acontecer novamente. Afinal, o crescimento das iniciativas Web 2.0 tem sido algo tão fenomenal que é difícil acreditar que metade desses empreendimentos sobreviverá a um mercado tão competitivo.

Considerando apenas os sites sociais de notícias, por exemplo, há pelo menos uns 10 em inglês, fora tantos outros sites locais, com notícias nos idiomas de seus mercados alvo. Redes sociais, mal dá pra contar quantas há por aí na web. Diversos sites sociais de bookmarks, agendas, blogs, entre tantos outros.

Não se pode prever quando a bolha da Web 2.0 estourará (já se fala até em Web 3.0 hoje em dia). Mas, não deve demorar muito. E apenas os mais fortes e preparados sobreviverão!

Competitious - uma ferramenta de benchmarking



Hoje em dia, todos sabemos que quem não está antenado no mercado, a concorrência certamente está, e fará de tudo para tirá-lo do jogo. Por isso, uma pesquisa de concorrência, ou análise de concorrência, efetiva e bem feita é essencial. E essa pesquisa deve ser constante.

Mas, uma das questões na hora de realizar a análise é: como e onde manter os dados obtidos?

Para isso, existe uma "ciência" chamada de Competitive Intelligence (CI), ou Inteligência Competitiva em bom português.

Há diversas técnicas para desenvolver as pesquisas, montar os perfis dos concorrentes e organizar a estrutura de dados. No entanto, o assunto é complexo o bastante para analisarmos nesse post. Voltaremos a discutir isso em ocasiões futuras, em doses homeopáticas.

De forma a ajudar na análise de concorrência das empresas, uma "start-up" resolveu desenvolver um sistema que ajudasse as organizações a estruturar parte das informações obtidas através de pesquisa pelos departamentos responsáveis.

Daí surgiu o "Competitious"!

Essa é uma ferramenta gratuita que permite armazenar as URLs dos sites dos concorrentes, inserir comentários, guardar clippings de posts de blogs sobre a concorrência, montar matrizes comparativas, visualizar gráficos de tráfego dos sites, entre outros.E tudo isso pode ser compartilhado com os membros da equipe que está realizando a pesquisa e análise da concorrência.

O aplicativo é online, e está em fase beta final. Em breve, de acordo com o blog do serviço, o Competitious será lançado em sua versão final, possivelmente com outro nome, muito mais funcionalidades, e com dois planos de assinatura: uma versão gratuita e outra Premium (paga).

Vale a pena conferir, pois o serviço é bastante útil.
Palavra de quem já usa o sistema!

Abraços.

Sua estratégia de fidelização funciona?

Há um bom tempo atrás, após passar pelo caixa de um supermercado conhecido, a atendente me perguntou se eu tinha o cartão da loja (parte de um programa de fidelização). Como não tinha, e não vi mal algum em tê-lo, resolvi preencher o formulário para solicitação do tal cartão. Minutos depois já o tinha em mãos, e fui pra casa pensando em que tipo de benefícios ele poderia me trazer.

Quando tive de fazer compras novamente no tal supermercado, novamente a atendente me perguntou se eu tinha o cartão da loja. Dessa vez eu tinha! Estava satisfeito em poder utilizá-lo e, quem sabe, ganhar pontos no programa de fidelidade, ou desconto em produtos.
Estava satisfeito até perguntar à atendente pra que servia aquele cartão. Ela não soube responder. E o mesmo aconteceu por diversas vezes posteriormente. Nenhum atendente sabia responder pra que servia aquele cartão de fidelidade, apesar de serem obrigados a perguntar a todo e qualquer cliente se tinham o tal cartão antes de passarem pelo caixa.

Muitos meses depois, e após muitas queixas bem-humoradas, finalmente apareceu uma oportunidade de usar o bendito. Havia quase uma dezena de produtos com descontos para quem tivesse o cartão de fidelidade. Pouco tempo depois, para nada mais ele servia, novamente.

Então, eu fico me perguntando. Para que se dar a todo o trabalho de criar um programa de fidelização de clientes, se não se pretende dar uso a ele, ou inventar alguma rara promoção que não será continuada? Será que só por que outros estão fazendo, devemos nos apressar em montar uma contra-estratégia,só por fazer?

Acredito que, se temos a intenção de colocar algo em prática, devemos fazê-lo direito. Afinal, não se pode enganar os clientes por muito tempo, ao menos não sem sofrer as consequências posteriormente, como já dizia Bob Marley ("you can fool some people for some time, but you can't fool all the people all the time").

E você? O que acha disso tudo?
Deixe seu comentário!

Não esqueça o essencial da estratégia

Está aí um "reality show" interessante de ser assistido, principalmente por pessoas de negócios. E aproveitando sua exibição, podemos utilizar alguns temas exibidos no programa para nossas discussões aqui, no MKT InfoSpot.

No 3º episódio da temporada, as duas equipes participantes tiveram de administrar, cada uma, um hotél no litoral norte de São Paulo.

A equipe vencedora (Ello) colocou a mão na massa e realizou um gerenciamento bastante satisfatório, sem grandes ações promocionais.

Já a equipe derrotada (Adapt) tentou implementar uma estratégia de promoção mais agressiva, com passeios de barco para os hóspedes (sorteio), etc., mas esqueceu-se dos ítens essenciais: não havia jantar servido após determinado horário, havia demora no atendimento aos hóspedes, entre outras falhas.

Acredito que esse seja um problema que atinge boa parte dos profissionais de marketing ou de gerência de negócios em muitas empresas: a falta de atenção com o que é realmente essencial.

Não adianta criar estratégias mágicas de promoção para um produto, ou serviço, se esquecermos de dar atenção às questões essenciais pertinentes ao negócio. Caso contrário, tem-se uma linda promoção/divulgação para algo que não funciona direito.

Mas, será que é tão difícil assim prestar atenção nessas pequenas coisas importantes no dia-a-dia corporativo?! Será também difícil avaliar o que é prioridade e o que não é? Isso pode parecer algo óbvio, mas ainda encontramos muitas empresas por aí deparando-se com esse problema.

Ainda me pego tentanto imaginar porque isso acontece. Será falta de preparo dos profissionais e empreendedores? Ou o problema é ainda outro?
Deixo aí minha pergunta, e espero poder contar sua participação nessa discussão.

Abraços.

O que é o Marketing

Como o público da web, e do próprio Caos de Marketing, é variado, acredito ser válida uma consideração inicial sobre o que vem a ser marketing.

Por incrível que pareça, com exceção dos profissionais da área, são poucas as pessoas que sabem o que marketing realmente é. Já tive a oportunidade de constatar, por diversas vezes, que um grande número de pessoas (inclusive em cargos de alta gerência) ainda confundem marketing com propaganda, ou com telemarketing.

Certa vez, por exemplo, para evitar confusões em determinada tarefa, indaguei a um proprietário de empresa da área financeira o que ele entendia por marketing, e se ele sabia que propaganda é apenas uma pequena parte das atividades relacionadas ao marketing. Ele me respondeu que, para ele, propaganda estava relacionada a coisas como outdoors, cartazes, etc., e marketing a divulgação em geral de produtos nos nichos adequados. Pois é, muita gente pensa assim.

Então, o que é marketing? Há muitas definições disponíveis, mas nenhuma definitiva ainda.

De acordo com a American Marketing Association:

“marketing é o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promoção e a distribuição de idéias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais.”

Você pode encontrar outras definições na Wikipedia e na web em geral.

E a que aplica-se o marketing?

Pode-se aplicar o marketing a bens, serviços, eventos, experiências, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações, idéias.

Também há diversos tipos de marketing, como de relacionamento, radical, alternativo, integrado, de bens, holístico, socialmente responsável, e assim por diante.

Technorati - inclusão

Agora, o Caos de Marketing está incluso no Technorati:

Technorati Profile

BSC - trabalhando a primeira camada (bottom-up)

Quão inteligente é sua empresa?! Qual sua capacidade de aprender, utilizar o capital intangível que possui?!

Essa é a grande questão para uma boa parte das empresas contemporâneas: como gerir o conhecimento, o capital humano e informacional da organização!

Todos estamos cansados de saber, de ler em artigos e pela web, de que cerca de 80% do real "valor" de uma empresa está em seus ativos intangíveis, mais especificamente em seu capital humano e informacional. Ou seja, está em sua capacidade de transformar informação contida na experiência e vivência de seus profissionais em um bem utilizável pela empresa.
Afinal, maquinários e propagandas não são o fator chave de sucesso para ninguém. Esses elementos podem auxiliar a alavancar o sucesso, mas este está nas mãos dos profissionais que, no dia-a-dia, transformam a rotina da empresa em receita.

Mas, como conseguir tirar proveito desse conhecimento, uma vez que ele é intangível ou, em outras palavras, "não pode ser tocado, visto"?! Como transformar esse elemento crítico em valor real?

Bom, quem tiver a resposta definitiva, me avise, pois também quero saber!
OK, brincadeiras a parte, há algumas formas de maximizar as chances de tirar proveito desse conhecimento.
Confesso não ser mestre ou doutor na área, mas algum "conhecimento" sobre o assunto pude reunir ao longo de minha experiência profissional.
As alternativas são várias, nem todas simples e fáceis, mas bastante viáveis com empenho, dedicação e boa vontade.

De maneira geral, deve-se fazer o óbvio: proporcionar o compartilhamento do conhecimento por todos na organização!
Deve-se favorecer um ambiente de troca de informações, de aprendizado, de crescimento...
Mas, como fazer isso?!

Para as empresas com mais "recursos", há inúmeras opções, desde uma política de RH e Endomarketing descentes a recursos tecnológicos de TI de última geração.
No que diz respeito à gestão de pessoas, garantir que a troca de informações e atitudes pró-ativas sejam sempre estimuladas, nunca coibidas.
Quanto aos recursos de TI, pode-se utililzar simples intranets (hoje em dia, dá-se preferência aos Portais Corporativos ou ECM), como também fazer o uso regular, estruturado e bem-definido dos sistemas específicos dos departamentos, ou mesmo da empresa como um todo, caso dos CRMs, DMS, ERPs, entre tantos outros.

As empresas menores, com menos recursos humanos e financeiros, podem adotar práticas simples de compartilhamento de conhecimentos e entrosamento da equipe, mesmo que seja com o tímido passo da criação de uma "caixinha de sugestões", pra começar.

O que importa é tornar a informação disponível a todos aqueles que dela precisam, seja para facilitar seu dia-a-dia, seja para aumentar a eficiência de equipe, etc. Pois, no fim das contas, facilitar a vida do profissional/funcionário, desde que haja boa vontade e dedicação de todos, significa gerar eficiência, eficácia e competitividade para a empresa.

Enfim, como eu disse, não sou um renomado expert no assunto, muito menos pretendo esgotar em um post de blog um assunto tão complexo. Mas, deixo aqui este ponto para reflexão e pesquisa.

Se pode ajudar-lhe em algo, deixo aqui alguns links úteis:
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_Scorecard;
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_Organizacional;
* http://www.paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica/view;
* http://www.administradores.com.br/artigos/capital_intelectual_uma_vantagem_competitiva/21344/;
* http://www.administradores.com.br/producao_academica/ativos_intangiveis_googwill/76/;
* http://www.itweb.com.br/noticias/index.asp?cod=45324.

Espero, em breve, poder postar aqui comentários e opiniões sobre as demais perspectivas do BSC, ou seja, estratégia envolvendo reconhecimento e avaliação da performance corporativa.

Grande abraço!!!

Networking - a ferramenta vital de negócios

Quer saber de uma forma de aumentar suas chances de fechar negócios, obter informações, formar parcerias lucrativas, enfim...se dar bem no mundo corporativo como um todo?! Networking é a chave!

Pois é! Para alguns, parece óbvio, para outros, uma perda de tempo. Mas, fato é que já presenciei, soube, ou descobri, uma pilha de negócios que foram fechados simplesmente devido ao networking.
Nesses casos, não foram as melhores apresentações de marketing e vendas, nem os meios online mais sofisticados, e nem mesmo os vendedores mais bem treinados que colocaram a tinta da caneta no contrato. Foi o tal networking! Há muitos que conseguiram seu último emprego devido a isso (veja artigo no Universia).

Claro, somente criar sua rede de relacionamentos não quer dizer coisa alguma. É preciso saber trabalhar essa rede, gerenciá-la de modo adequado. Afinal, networking não é uma ferramenta estática e sem vida. É uma rede de relacionamento com pessoas reais, com seus sentimentos, orgulhos, preferências, opiniões, humores, hormônios, e por aí vai.
Mas, gerenciar uma rede de relacionamentos não é tarefa fácil. Requer uma boa dose de tempo, e mesmo habilidade.

Para fortificar sua rede, é preciso gastar bastante tempo (as vezes, também dinheiro) com almoços, cafés na cafeteria mais próxima ou mais bacana, telefonemas, e-mails, e até alguns favores. No entanto, não há regra para a melhor forma de fazer seu networking dar certo. Você tem de ter o tal do "feeling", dançar conforme a música, ter jogo de cintura, e outros chavões por aí. E tomar cuidado, pois se não souber tratar bem de seus contatos, você pode acabar disseminando um vírus de negatividade sobre sua imagem.

Hoje, pelo menos, há diversos meios online que ajudam a gerenciar a rede de relacionamentos, seja profissional ou particular. Podemos contar com e-mails, redes sociais de relacionamento, fóruns, grupos online, lista de contatos, e assim por diante.
Segue abaixo algumas dicas para ajudar no seu networking:
www.plaxo.com (popular gestor de networking);
www.linkedin.com (popular "Orkut" de negócios internacional);
www.xing.com (outro "Orkut" de negócios);
www.via6.com.br ( o "Orkut" de negócios brasileiro).

Enfim, há muitas outras ferramentas por aí. Basta vasculhar a internet um pouquinho, e você encontrará montes delas. Cada qual com sua funcionalidade e benefícios específicos.

Também, aproveite pra pesquisar a palavra "networking" no Google, Cuil, ou seu mecanismo de busca favorito, e encontrará uma centena de artigos, dicas, e afins, sobre o tema.

Bom networking pra você e...
...um grande abraço!

Technomarketing: Seminário de Tecnologia em Marketing






Aí está! Mais um evento de marketing.
Dessa vez, é o Technomarketing: Seminário Internacional de Tecnologia em Marketing, que será realizado nos dias 27, 28 e 29 de Agosto de 2008, no Blue Tree Hotel & Towers, em São Paulo.

O evento abordará temas sobre como a tecnologia impacta no dia-a-dia do profissional de marketing, e como este pode tirar vantagem das tecnologias disponíveis para obter vantagem competitiva.

Os valores para inscrição você encontra em: http://www.technomarketing.com.br/inscreva-se.html

Pelo que dá pra ver no site, vale a pena!
Grande abraço.

Já foi! O Fórum de Estratégia que queria ir...








Pois é! O Fórum Mundial de Estratégia 2008 chegou, e passou...e eu não fui! Muito chato isso.
O evento aconteceu nos dias 5 e 6 de agosto de 2008, no Teatro Alfa do Hotel Transamérica, em São Paulo.

Grandes nomes do Marketing mundial estiverem presentes, tais como: Vijay Govindarajan, C.K. Prahalad, Michael Porter, Renée Mauborgne, entre outros.

O grande problema desses eventos, para nós, pobres marketeiros mortais, é o preço. R$3.900 pra dois dias de evento ainda não é algo tão acessível. Dá pra custear um belo de um notebook, super atual.

Mas, já que não dá pra participar, o jeito é ir atrás de conteúdo e informação na internet, não é mesmo?!
Quem sabe, um dia, não dão um jeito de fazer um tipo de Congresso de Estratégia online, com apresentações em vídeo dos palestrantes, salas de bate-papo pra participações dos profissionais, e coisas do tipo, não é mesmo?! Com certeza ficaria mais acessível.

Pelo menos, vamos tentando nos manter atualizados por aqui, divulgando os eventos da área que estiverem disponíveis. Algum deles deve ser possível comparecer.

Enfim, fico por aqui por enquanto.
Grande abraço!

Quem vai qualificar esse negócio?!

Afinal de contas, de quem é a responsabilidade de qualificar os famigerados "leads" (potencial cliente)?! Do departamento de Vendas ou de Marketing?

Bom, só pra começar, antes de pensarmos em responsabilidade sobre qualificação de leads, deve-se entrar em acordo quanto a uma definição adequada sobre o que seja um "lead" em si.

Pelo que vemos no meio corporativo, a definição de lead varia de uma companhia para outra, apesar de o sentido básico ser o mesmo.

Estava lendo um artigo que encontrei na web e, de acordo com seu autor, Mike Scher (veja o artigo), um "lead de vendas é o primeiro estágio do processo de vendas e representa a identidade de uma pessoa ou entidade que expressou interesse seja em endereçar determinada questão de negócios para a qual seu produto ou serviço é orientado e/ou especificamente seu produto ou serviço".

Em linhas gerais, um lead é uma pessoa ou empresa com interesse no tipo de solução que você oferece, ou na sua solução em si. O problema é que costuma haver confusão na hora de diferenciar inquirentes de leads (veja artigo de Brian Caroll), ou mesmo entre "suspect" e "prospect".

Um inquirente é meramente uma pessoa ou empresa que deseja mais informações sobre o produto ou serviço que você oferece. Nem todo inquirente é um lead, pois este não quer simplesmente informações, mas demonstra interesse em sua solução. A diferença entre suspect e prospect segue nessa mesma linha, sendo o suspect uma pessoa/empresa que você acha que possa ter interesse no que você oferece, e um prospect demonstra interesse em seu produto/serviço.

Porém, demonstrar interesse apenas não é coisa alguma, se a pessoa/empresa não quiser ou puder comprar. É aí que entra o processo de qualificação.

Claro, no mundo real, qualificar um lead não é coisa fácil, e as empresas, ou melhor, os departamentos de marketing e vendas das empresas não chegam facilmente a uma conclusão sobre quem deve qualificar leads.
Isso acontece principalmente devido ao fato de que leads não vêm sempre e unicamente por um mesmo caminho. Se assim o fosse, que maravilha, não é mesmo?!

De certa forma, a função de um departamento de marketing, em uma visão bastante básica e simplista, é gerar leads, através de todas as ações que executa, seja a definição do produto mais adequado, seja o melhor "pricing", campanhas, eventos, e assim por diante.

Então, os leads começam a chegar.
Se chegarem via departamento de marketing, devido a ações realizadas por este, os leads devem ser encaminhados a Vendas, de modo que seja iniciado o processo de vendas.
Aí é que vem o problema. Se o Marketing não qualifica os leads a serem passados para Vendas, há um esforço ampliado para Vendas, que terá de verificar quantos destes leads, ou seriam apenas suspects, têm real interesse no produto/serviço da empresa, o que gera maior custo no processo de Vendas.
Porém, o departamento de Marketing deve mesmo qualificar leads. Ou deveria concentrar seus esforços em ampliar as possibilidades da geração de mais leads?!
O departamento de vendas deve qualificar os leads, ou investir seu tempo na conquista de reais prospects, com real interesse de compra?!

A coisa complica ainda mais quando os leads gerados não vêm, diretamente, de uma ação específica realizada pela empresa (pelo Marketing), ou no tempo imediatamente posterior a uma ação.

Enfim, o que deve mesmo acontecer é a definição de um processo de qualificação de leads que melhor se adeque à realidade de cada empresa. E a definição desse processo precisa ser criteriosa, prevendo as diversas possibilidades de obtenção de leads, com respectivas ações e seus responsáveis para qualificação.

De qualquer forma, não é neste breve artigo em um blog que você vai encontrar as respostas para esse velho problema, não é mesmo?!
Mas, espero ter contribuído, deixando aqui algo para se pensar, pois só assim a questão pode ser solucionada.

Grande abraço!

Esse teste de stress é pra valer

Já que parece que stress é o tema do dia, segue o link para um teste sério da ISMA Brasil (International Stress Management Association). Lá você responde a algumas rápidas perguntas de múltipla escolha, descobre como anda seu stress e recece aconselhamento sobre o que fazer (não se desespere).
No site da ISMA Brasil também há uma série de artigos, e por aí vai. Vale a pena conferir!

Quer medir seu stress?!...Manda ver...rs

Tá afim de medir seu stress no escritório?!
Esse joguinho aqui faz isso pra você...rs.
Basta ir clicando nos objetos do escritório e liberar a sua fúria. Depois, seja rápido na tecla de espaço pra mandar o seu computador pro espaço...

O meu nível de stress chegou a 80% no geral. Será que isso é bom?!

Marketing não é...!!!

Segue aqui um rápido desabafo.

Marketing não é:
- telemarketing (não é!!!)
- propaganda (não é só isso!!!)
- publicidade (só um pedacinho!)
- outras coisas que não consigo lembrar agora!

O fato gerador dessa pequena "revolta" é que já cansei de confundirem marketing com outras coisas que não são marketing, ou que apenas são uma pequena parte do escopo de marketing.

Quando não perguntam, após dizermos que trabalhamos com marketing, se é cansativo ficar trabalhando ao telefone (acham que somos tele-marketing), associam-nos a meros criadores de cartazes e folhetos.

E isso acontece nas melhores famílias, ou melhor, nas "melhores" empresas.
Há chefes (não-marketeiros) que não param de nos solicitar o desenvolvimento de folders, peças de campanha, ou coisas do tipo. Não chegam a fazer idéia de pesquisas mais aprofundadas de mercado, e quando muito conhecem os 4Ps no máximo solicitam-nos que façamos uma breve descrição de cada (imagine citar os conceitos de 7 ou 8Ps então...rs).

O fato é que conhece-se pouco sobre marketing por aí, e isso precisa ser mudado.
Certa vez, numa conversa de negócios, com um parceiro, pelo rumo da conversa resolvi questionar para clarificar as coisas: "O que exatamente você entende por marketing e propaganda?"
Resposta do infeliz (apesar de ser gente boa): "Tipo assim, propaganda é quando trata-se de folders, folhetos, essas coisas. Marketing é quando mexe com "outdoors", comercial de TV, etc."
Dá pra acreditar numa coisa dessa?!

Grande abraço!

Que "bendita" matriz é essa...

Não sei quanto a vocês, mas eu adoro teoria! Também gosto bastante da prática.
O problema é que teoria e prática não foram feitas uma para a outra, e esse negócio de final feliz só existe em contos de fadas.

Um dia desses estava tentando montar uma BCG (a matriz do Boston Consulting Group, não a vacina)...caramba!!! Na teoria, não há coisa mais fácil. Mas, vá tentar colocar isso na prática, e obter dados como market share, e outros. Se você não pode contar com orçamento para pesquisa primária, e tem de sondar a internet atrás de um mercado amplo, pouco segmentado...boa sorte! Vai precisar dela!

A grande questão é achar dados confiáveis com que se possa trabalhar, afinal...de que adianta montar a coisa se não tiver qualidade?!

Enfim, daí parti pra rota de fuga tradicional: juntar dados genéricos de mercado e criar o "Frankenstein" informacional pra montar a tal joça. Não foi tarefa fácil, mas foi "fazível"!
Visitas ao site do IBGE pra cá, entra no site de associação de mercado específico ali, fuça os sites dos concorrentes acolá...pronto. Matriz "em ordem" (esperamos!).

Bom, quem diz que vida de marketeiro é fácil, não é mesmo?!
Só não entendo porquê, num ambiente tão vasto e livre como a internet, não conseguimos encontrar informações mais acessíveis e de qualidade.
Acho que já está mais do que na hora de nos unirmos para criar um repositório de informações de (pelo menos boa) qualidade, abrangente, acessível.

Há tantas ferramentas disponíveis por aí para facilitar a nossa vida, mas pouca gente as usa. Porque? Será que o medo da competição é tão grande que achamos que qualquer pedacinho de informação deve ser guardada a sete chaves?!
Seria muito mais fácil pra todos fazer uso dessas ferramentas e serviços, ao alcance de nossas mãos, para construir algo útil para todos.
Na web, há wikis, redes profissionais de relacionamento, grupos online, entre diversos outros, com a capacidade de arrancar o peso das costas dos pobres marketeiros, e pessoas de negócios em geral, de forma que o grande foco possa ser dado à estratégia. Essa, sim, é a chave! É a estratégia que vai contar.

Um baú de informações valiosas na mão de "parvos" profissionais não passa de um monte de informações estagnadas, completamente inúteis!
Já uma pocinha (do substantivo "poça" mesmo) de informações nas mãos de um bom profissional, podem virar o jogo para um negócio.

Meu ponto aqui é: temos de nos unir!
E se o medo é a concorrência, que nos unamos complementarmente então. Uma rede de profissionais não diretamente competidores entre si em busca de uma "Pasárgada" de informação.

Enfim, depois de várias cápsulas de pó de guaraná pra aguentar o tranco aqui, pode ser que eu esteja começando a dizer bobagens. Mas, fica aí a idéia. Afinal, nesse mundo de negócios, sempre dizem que "networking" é tudo, não é mesmo?!

Por falar nisso, em breve, se houver a possibilidade de adicionar um pouco mais de carga neste "burrico" aqui, o Caos de Marketing ganhará a companhia de uma série de veículos/meios/ferramentas adicionais. Aguardem (e torçam!)

Grande abraço!

Realidade dos micro-ambientes!

Quem trabalha em uma pequena empresa levante a mão!

OK, para você que levantou a mão, esse artigo fará mais sentido. Para quem não levantou, imagine então a situação restrita ao seu departamento. E quem achou que o post seria sobre micro-ambiente de marketing, me desculpe, isso vai ficar para um futuro post.

Em um pequeno ambiente de trabalho, temos de ser dinâmicos, flexíveis, adaptáveis. Na visão micro temos de ser multi-task, pois no grande quadro (o "big picture", como preferem alguns) somos não mais que uma célula do grande organismo.
Eu mesmo já cansei de ver minha função extendida a uma série de atividades não-marketísticas, servindo de auxiliar administrativo, assistente comercial, "secretário", e mesmo algo como um "office boy". E não falo só da empresa em que trabalho hoje, mas de toda a minha exeriência profissional.

Tenho certeza de que, nessa realidade, não encaixam-se apenas os marketeiros, mas qualquer profissional moderno. Não existe mais limite de cargos e funções, e nossas atividades confundem-se com a de diversas áreas.
Não sei se isso é efeito da globalização, que pressiona as empresas a serem mais competitivas, fazendo mais por menos, e essa "papagaiada" toda. Mas, se nós, profissionais, não tomarmos uma atitude, sendo impondo limites nessa bagunça, ou sendo mais pró-ativos e organizados, nossa vida 'vai pro saco'!

Quais de vocês se vêem nessa posição stressante da vida profisional de hoje em dia?!
Eu, por exemplo, não vivo mais sem meu "kit de contínuos socorros"...rs. É complexo vitaminar anti-stress pra cá, pílulas de pó de guaraná pra lá...confesso que até já cheguei a passar uma temporada (repetida) a base de fluoxetina (o famigerado "Prozac") pra diminuir o stress.

Talvez, um dos problemas que enfrentamos é não sabermos dizer "não!" quando a coisa começa a descambar para a desordem. Afinal, quantos têm a coragem de dizer pro chefe que não aceitarão, ou não poderão, realizar aquelas tarefinhas a mais?!
Confesso que ainda não consigo fazer isso, apenas nos dias em que a coisa começa a ficar preta, quando, no máximo, olho com cara feia pro chefe, dizendo "bom, se fôr fazer mais isso, vai ter impacto naquelas outras atividades, ok?!".

Outra questão é a competência! É difícil encontrar profissionais realmente competentes hoje em dia. E olhe que, devido a realidade de hoje, todos nós sempre temos de estar nos atualizando, fazendo cursos, o que gera mais stress.
Mas, retomando...nem todos os profissionais são verdadeiramente competentes, ou aptos a adaptar-se a situações diferentes, mantendo qualidade no trabalho que fazem, ou mesmo eficiência.
Não querendo parecer pouco humilde, mas me considero um profissional bastante competente e flexível. Talvez por isso, quanto mais competentes nos tornamos, ou nos esforçamos pra ser, mais tarefas nos são direcionadas. Não é mesmo?!
É aquela velha história: "passa esse pepino pro fulano que ele dá um jeito", ou "quem pode fazer isso?! Ah, o sicrano pode fazer!". E aí vamos nós, sempre acumulando mais e mais funções.

Se encontrarem uma fórmula para dar um jeito nessa carga absurda de atribuições, por favor, compartilhem!!! Pois chega de tentar aplicar GTD (Getting Things Done) e tomar vitaminas!

Grande abraço, e espero sua contribuição nos comentários!

Bem-vindos ao "Caos de Marketing"

Sejam bem-vindos(as) ao "Caos de Marketing", o blog de um marketeiro tentando "fazer a vida" e sobreviver nesse maravilhoso "inferno" que é o mundo do Marketing!
Sim, maravilhoso inferno, pois apesar de ser uma área de atuação que tem lugar especial em meu coração, também é aquilo que me tira o sono.

Sempre cheio de desafios, conquistas, falhas, networking, e uma onda frenética de trabalho contínuo, o Marketing geralmente ocupa 110% da mente e da vida de seus profissionais!

Geralmente, apesar de nunca ter trabalhado nesse ramo, costumo dizer que Marketing de Varejo, de Produto, é brincadeira de criança comparado ao Marketing de Serviços, especialmente no caso de B2B, que por acaso é com o que trabalho (B2B de soluções em TI).
Claro, nenhum marketing é "fácil", e posso já estar começando o blog falando bobagem. Mas, fato é que a maioria dos materiais de informação disponíveis em MKT (marketing, e é essa abreviação que usarei por aqui, apesar de haverem outras) é voltada a Varejo e Produtos.

De qualquer forma, se você é marketeiro(a), seja de Produto, Serviço, B2B, Esportivo, etc., sinta-se à vontade para fazer parte desse "humilde" blog, compartilhar suas experiências, apuros, desabafar quando a carga de atividades fôr acima do limite do viável, e por aí vai!

Espero que goste desse nosso espaço, e que participe realmente!

Grande abraço!


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