Bem-vindos(as) ao Caos de Marketing

Bem sabem os marketeiros (e não me importo com essa denominação) que a vida nessa profissão não é fácil! Prazos apertados, metas, controles, contatos, relacionamentos...enfim, para sobreviver nessa selva temos de nos desdobrar em mil. Temos de celebrar os acertos, aprender com os erros.

Com o intuito de trazer um pouco de informação, reflexão e diversão aos colegas de profissão, e entusiastas, criei o Caos de Marketing. E espero que dele façam bom proveito, participem, busquem mais informações e também desestressem! Afinal, nós merecemos uma ajudinha e algumas pausas pro café...

A nova rota do marketing da Coca-Cola

O novo plano da empresa contempla marketing com escala global, mas com complementos locais

gr_Coca_adageg Na semana passada, o CEO da Coca-Cola Muhtar Kent fez uma confissão pública diante de 200 pessoas, entre analistas, investidores e jornalistas: "Houve um tempo em que a empresa perdeu seu caminho. Ficamos focados exageradamente no interno e não focados nas mudanças que ocorriam com nossos clientes e consumidores. Em essência, estávamos muito ocupados olhando para o painel e prestando pouca atenção ao mundo lá fora".

Embora a Coca-Cola permaneça como empresa de bebidas dominante no mundo, e controle cerca de 51% do mercado mundial de bebidas com gás, comparado com os 22% da Pepsi, de acordo com a Beverage Digest, ela talvez tenha se focado demais neste segmento e deixado de lado categorias em crescimento, conforme aponta Bill Pecoriello, CEO da ConsumerEdge Research. "Eles perderam muitas tendências que estavam acontecendo", sentenciou.

De qualquer forma, os refrigerantes permanecem o foco da empresa, mas ela agora estabeleceu outras plataformas globais, como Vio e Minute Maid Pulpy Super Milky, e colocou os sucos como prioridades, após os refrigerantes. Além disso, a Coca-Cola está buscando inovação, com marcas emergindo, tais como Zico, Honest Tea e Illy.
A Coca-Cola se diz líder global em refrigerantes, sucos, cafés, chás e águas com sabor. É também número dois em bebidas isotônicas, perdendo pra Gatorade, e terceira em água embalada.

John Sicher, editor da Beverage Digest, também pontuou que entre 2000 e 2004, quando o ex-CEO Neville Isdell chegou, a empresa não funcionava bem. "Hoje, em minha visão, a Coca está voltando ao funcionamento em um alto nível de novo", afirmou.

Leia o artigo original na íntegra: http://mmonline.com.br/noticias.mm?url=A_nova_rota_do_marketing_da_Coca_Cola&origem=home

YouTube permite que usuários pulem anúncios

O YouTube passou a permitir que usuários pulem anúncios, caso não queiram assisti-los. O objetivo é melhorar a experiência do usuário e incentivar as empresas a melhorarem as propagandas.

Para isso, foram adicionados botões 'skip', através dos quais os usuários pulam os anúncios.  Além disso, o novo recurso permite que o anunciante pague apenas pela publicidade que foi assistida por inteiro ou aquela que gerou alguma ação por parte do usuário.

O YouTube passou a exibir anúncios em seus vídeos no ano passado e, desde então, o site alega que 50% das pessoas abandonam o clipe na metade.

Leia o artigo original: http://imasters.uol.com.br/noticia/14964/publicidade/youtube_permite_que_usuarios_pulem_anuncios/

São Paulo perde participação no PIB do país, diz IBGE

O Estado de São Paulo perdeu peso no PIB nacional, revelam dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. Em 1995, São Paulo contríbuía com 37,3% de toda a economia brasileira. Em 2007, esse índice caiu 3,4 pontos percentuais e ficou em 33,9%. O ano de 2007 é mais recente que o IBGE dispõe em suas estatísticas. O PIB é a soma de todas as riquezas produzidas no país.

Apesar da retração, São Paulo continua liderando de longe. Ele representa 33,9% do PIB, enquanto o segundo lugar, o Rio de Janeiro, tem 11,2%. No entanto, o Rio não perdeu nenhuma fatia: na comparação entre 1995-2007, o Estado fluminense ficou como estava (sua participação já era de 11,2% em 1995).

Leia o artigo original na íntegra: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2009/11/18/sp-e-o-estado-que-mais-perde-participacao-no-pib-do-pais-diz-ibge.jhtm

Um pouco mais de Twitter

Estava navegando a web, e encontrei algumas coisas sobre Twitter. Mas, como ando meio sem tempo de traduzir, segue um trechinho das matérias que encontrei, apenas pra não deixar passar em branco:

The Top 21 Twitter Applications (According to Compete)

We’ve accumulated a list of the twenty most popular Twitter applications, based on monthly unique visitor data from Compete. Twitpic, an app that lets users share photos on Twitter, took the top spot with 1,236,828 unique visitors in January. Tweetdeck, which came in second with 285,864 monthly visits, is a Twitter app that streamlines notifications and tweets. Third place went to Digsby (with 233,472 monthly visitors), an application that centralizes e-mail, IM and social networking accounts into one desktop program.

Fonte: http://www.techcrunch.com/2009/02/19/the-top-20-twitter-applications/

4 Ways Companies Use Twitter for Business

Gartner released a report today that highlights the different ways that companies are adopting Twitter for business use. Although Twitter was originally intended for communication among individuals, a number of organizations have begun to actively participate on the platform. However, not all companies are using Twitter in the same way. Some are tweeting, some are just listening, and some really savvy companies are doing both.

Before any company employees start tweeting, it would be a good idea to remind them that the same rules that apply to other web participation (like blogging, for example) also apply to Twitter. "As Twitter is a public forum, employees should understand the limits of what is acceptable and desirable," says Jeffrey Mann, research vice president at Gartner. "If organizations have not defined a public Web participation policy, they should do so as quickly as possible."

Based on Garnter's research, they have narrowed down the four different ways that companies are using Twitter today: direct, indirect, internal, and signaling.

Fonte: http://www.readwriteweb.com/enterprise/2009/03/4-ways-companies-use-twitter-for-business.php

Bandas de rock demonstram bom uso de marketing

vinyl_800_600 Algumas bandas de rock tem demonstrado maior consciência sobre a importância do bom uso do marketing online e de mídias sociais do que muita empresa de renome no mercado.

Tomemos como um primeiro exemplo a banda Metallica, que permite que o usuário troque o “skin” (funcionalidade para um usuário poder trocar a “roupa” de um aplicativo ou site) de seu site de acordo com o álbum ou “tour” da banda que mais lhe agrade. Claro, coloquei o skin do clássico Black album (acesse o site e escolha seu skin favorito: http://www.metallica.com/).

Busquei na web para ver se alguma outra banda utilizava isso também, mas inicialmente não encontrei. Na verdade, não busquei somente pelos skins, mas pelas funcionalidades de interação com o usuário.

O site do Metallica não somente permite a troca de skins, mas apresenta uma boa variedade de “goodies” para os fãs, como downloads, músicas, e assim por diante. Compare o site do Metallica com outra banda que gosto muito, o Iron Maiden: http://www.ironmaiden.com/

Outro exemplo clássico de bom uso do marketing, especialmente o online e de mídias sociais, é o já citado U2, que recentemente fez algo inovador em parceria com o YouTube, disponibilizando um show “ao vivo” para ser assistido por usuários no mundo todo via web.

Enfim, a grande questão é que o bom uso da web para fins de marketing não tem limite de segmentos ou tipo de negócios, e o importante é buscar formas interessantes e inteligentes de agradar seu público alvo, entendendo-o, descobrindo o que ele quer, ou mesmo surpreendendo-o com inovações criativas e de bom gosto.

Twitter para os negócios (web app.)

feature_tab1 Twittar é um diferencial para muitas empresas, e essencial para outras, no cenário atual, não é mesmo?! Inúmeros artigos, manuais, white papers e ‘best practices’ já foram escritos e publicados sobre o uso dessa plataforma de micro-blogging nos negócios.

Assim, o objetivo desse post não é discursar sobre o tema, mas apresentar uma ferramenta que ajuda as empresas a utilizarem o Twitter a seu favor.

O CoTweet, em versão beta e gratuito, até o momento, permite gerenciar até 6 contas de Twitter, delegar tweets para acompanhamento por outro colaborador, analisar tendências com o Twitter Search, manter “thread” (encadeamento) e histórico de conversas, e assim por diante.

Essa não é a única ferramenta para gestão de contas de Twitter, nem a única com foco em negócios, mas realmente me pareceu ter boas funcionalidades para os usuários corporativos.

Acesse: http://cotweet.com/

Outra opção muito boa, mas sem tanto foco em negócios, é o TweetDeck: http://www.tweetdeck.com/beta/

Blockbuster alugará filmes em cartões SD

20080922180923 Apesar de terem demorado para pensar em algo assim, a estratégia chega em tempo para aproveitar uma boa oportunidade no mercado de entretenimento. Quero ver se as gravadoras também pensarão em algo do tipo para colocar à disposição nas lojas de CDs. Embora uma boa sacada, esse tipo de formato não é novo, já sendo utilizado de forma similar há bastante tempo pela Kodak, com o conceito Kodak Express, onde o consumidor vai até uma loja com sua câmera, cartão de memória ou celular, e rapidamente imprime suas fotos com qualidade profissional.

Mas, enfim, como funcionará o esquema  da Blockbuster?

O usuário precisa se dirigir a uma máquina da empresa, escolher quais filmes quer alugar e após o pagamento, o cartão SD da pessoa será carregado com os arquivos referentes. É claro que os filmes vêm com DRM (Digital Rights Management), que impede cópias e torna o arquivo inválido após determinado espaço de tempo.

Agora, basta aguardarmos para ver se isso vai “pegar” entre os consumidores. Mas, já dá para notar as vantagens, caso trabalhem com o preço certo. Aqueles usuários de internet que baixam filmes piratas (o que pode demorar dias, mesmo com conexão banda larga) podem sentir-se atraídos por um download rápido de filmes e séries em seus cartões SD, além de não terem de se preocupar com devoluções de mídia e poderem carregar seus “filmes” no bolso. Mas, não é todo mundo que anda com cartões SD por aí, sendo os pen drives (USB) uma tecnologia muito mais popular, porém nada indicou que poderão ser utilizados pela Blockbuster para esse propósito.

Também devemos esperar para ver como se comportará frente a concorrência “indireta” de outras tecnologias, como utilizadas por iTunes e Netflix, que disponibilizam o download de filmes protegidos via web.

Mídia brasileira tem alta credibilidade

Post original do site “M&M online

Embora a TV se mantenha soberana como principal fonte de informação da população brasileira, o rádio e a internet têm mais credibilidade. É o que revela pesquisa encomendada pelo Grupo Máquina ao Vox Populi, que ouviu 2,5 mil pessoas maiores de 16 anos, entre 25 de agosto e 9 de setembro, no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

O levantamento mostra que os sites de notícias e blogs jornalísticos já são a segunda principal fonte de informações, citados como primeira opção por 20,4% dos entrevistados e ficando atrás apenas da TV, com seus 55,9%. Na sequência, aparecem jornais impressos (10,5%) e rádio (com 7,8%).

Com uso crescente no País, as redes sociais foram citadas como principal fonte de informação por 2,7% da amostra, ficando à frente das versões online dos jornais (1,8%) e das revistas impressas (0,8%) e online (0,1%).

Quando o assunto é credibilidade, o ranking sofre modificações consideráveis. O Vox Populi pediu que os entrevistados dessem notas de 1 a 10 neste quesito aos meios de comunicação listados. Resultado: o rádio pulou para o primeiro lugar, com média 8,21. Em seguida, estão sites de notícias e blogs jornalísticos (8,2), TV (8,12), jornais online (8,03), jornais impressos (7,99), revistas impressas (7,79), redes sociais (7,74) e revistas online (7,67).

Leia o artigo original na íntegra: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Vox_Populi__Midia_brasileira_tem_alta_credibilidade&origem=home

Inovação: Revista masculina usa realidade aumentada

O importante é inovar, sempre!

O extrato de artigo abaixo foi retirado do site Olhar Digital (http://olhardigital.uol.com.br/digital_news/noticia.php?id_conteudo=9707&/REVISTA+MASCULINA+USA+REALIDADE+AUMENTADA)

20091103134754A edição de dezembro da revista masculina Esquire trará novidades. Quando os leitores apontarem a capa para uma webcam, as letras voarão e o ator Robert Downey Jr. "saltará" da capa.

Ao todo, a revista trará outras 6 brincadeiras utilizando a técnica. Cada um dos códigos aciona uma animação diferente, além de anúncios comerciais. O preço da edição, obviamente, saiu um pouco mais alto, mas a diferença será bancada por uma montadora de veículos. A revista chega às bancas no dia 16 de novembro.

Para o mercado editorial, essas inovações vêm sendo apontadadas como a saída para uma eventual crise na mídia impressa. Recentemente, a Time fez um experimento no qual os consumidores podiam combinar diferentes seções de 8 de suas revistas. A Entertainment Weekly colocou uma tela de vídeo em uma de suas edições. A própria Esquire já havia utilizado, no ano passado, tinta digital na capa de sua edição de 75o. aniversário.

Quer brincar com a realidade aumentada em seu computador? Nós mostramos alguns experimentos, agora, pra você. Clique aqui ou aqui e divirta-se!

Saiba mais sobre “Realidade Aumentada”:

(1) http://www.realidadeaumentada.com.br/home/

(2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_aumentada

A importância das mídias sociais (vídeo)

Em breve, publicarei aqui um artigo mais completo sobre “porque investir em mídias sociais”, algo cada vez mais em ascensão atualmente.

Por enquanto, posto aqui um vídeo bastante interessante sobre o assunto, como prévia do próximo artigo sobre mídias sociais e SMM (Social Media Marketing):

A importância das mídias sociais (vídeo)

Em breve, publicarei aqui um artigo mais completo sobre “porque investir em mídias sociais”, algo cada vez mais em ascensão atualmente.

Por enquanto, posto aqui um vídeo bastante interessante sobre o assunto, como prévia do próximo artigo sobre mídias sociais e SMM (Social Media Marketing):

Exemplo de como não se deve fazer “damage control”

Uma das realidades a qual toda empresa deve estar atenta são as situações que colocam em risco a imagem e nome da empresa. Esses situações devem ser tratadas com cuidado e atenção, e ações devem ser tomadas para se minimizar os efeitos negativos à marca e a identidade da empresa. Essa prática, no Inglês, é chamada “damage control”, ou seja, em tradução livre, “controle de danos/prejuízo”. Geralmente é orientada ou conduzida por agências de relações públicas ou assessoria de imprensa.

Para citar um exemplo disso, ou melhor, de como não se deve fazer o “damage control”, comento aqui o caso da Uniban, no incidente da aluna que, ao usar um vestido julgado “excessivamente curto” por seus colegas de faculdade, foi perseguida e agredida (verbal e fisicamente, sendo que não houve danos à integridade física da aluna). O incidente foi exibido pela TVs, no momento em que a aluna em questão era escoltada pela polícia para fora do prédio da universidade. Mas, afinal, qual foi o problema enfrentado pela Uniban, e porque torna-se um exemplo que não deve ser seguido em questões de “damage control”?

Logo após o incidente, a Universidade disse que iria avaliar o caso para tomar as medidas necessárias. Dias depois, expulsou da Universidade a aluna agredida e apenas anunciou suspensão dos agresssores “identificados”.

Ou seja, a vítma foi feita “ré” do caso e penalizada! Na tentativa de minimizar os riscos à imagem da organização (a questão da violência dentro da instituição por parte dos alunos, gerando temor de insegurança no local), a Uniban tomou uma medida precipitada, aparentemente sem base legal, que por fim voltou-se contra ela, gerando diversas manifestações de repúdio por parte da sociedade.

A aluna, que deveria, no máximo, em circunstâncias comuns, ter recebido alguma advertência por uso de trajes “imorais” (como citado), acabou expulsa da instituição. Os agressores, que cometeram atos de violência, tumulto e insultos contra a vítima, no máximo receberam suspensões. E a questão ficou por aí.

Porém, mediante os fatos e circunstâncias, a opinião pública voltou-se contra a Uniban, e o MEC (Ministério da Educação) pronuncia-se dizendo querer ouvir a Uniban, exigindo explicações sobre a tal expulsão da agredida.

Enfim, não quero entrar em discussões sobre moralidade e afins, mas logo percebemos que a reação da Uniban foi excessiva e injustificada, diria mais, impensada. Alguém, querendo logo resolver o assunto, tomou uma atitude qualquer, sem análise e planejamento devidos, o que gerou uma situação ainda pior para a instituição.

Qualquer ação de “damage control” deve ser pensada e pesada com bastante cuidado, devendo levar em consideração os diversos aspectos que possam envolver a imagem da empresa, além de considerar aspectos legais, entre outros, que envolvam a questão. Isso não deve ser tratado levianamente, como nesse caso.

Fica aí esse pensamento e exemplo para reflexão.

Para mais informações sobre o caso, acesse:

(1) Uniban expulsa aluna vítima de violência - http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=22539523

(2) Movimento de mulheres marca protesto na Uniban - http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=22544344

(3) MEC pedirá explicações sobre expulsão da estudante - http://noticias.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=22542007

9 dicas de marketing de uma “barraca de limonada” de uma menina de 6 anos

OK, confesso…estou copiando esse artigo (e traduzindo) de outro blog. Mas, atire a primeira pedra quem nunca fez algo assim antes.

Bom, achei esse artigo bastante interessante (sem perceber que já havia praticando a maior parte disso há quase 5 anos), e achei que valeria à pena repassá-lo, traduzindo-o para o português. Segue o artigo traduzido abaixo, tirado do blog Webdesigner Depot (um site de web design para web designers), e escrito por Jim Lodico. Acesse em:  http://www.webdesignerdepot.com/2009/07/9-marketing-tips-from-a-six-year-olds-lemonade-stand/#comment-555286.

Outro dia, minha filha, Sophia, anunciou que queria montar uma barraca de limonada.

Vendo como eu realmente não queria passar a melhor parte do meu fim de semana vendendo limonada, tentei convencê-la a mudar de idéia mostrando quanto ela teria de gastar para comprar a mistura da limonada, arranjar os copos, esse tipo de coisa.

Apesar dos meus esforços, não houve como fazê-la mudar de idéia. Ela queria abrir o negócio e não havia nada que eu pudesse fazer para pará-la.

Assim eu sucumbi ao meu papel de financiador (capital de risco) em sua primeira ‘startup’ de negócios. Eu percebi que, no mínimo, essa seria uma boa oportunidade para ensinar minha filha sobre contar dinheiro, princípios básicos de negócios, esse tipo de coisa.

Nos sentamos com um bloquinho de papel e começamos a escrever o plano de negócios.

Não levou muito tempo até que Sophia, ficando completamente perplexa com meus esforços de ensiná-la sobre estrutura de preços e ROI, me olhou e disse:

“Mas papai, eu só quero dar a limonada. Nossos vizinhos são tão legais, eu só quero dar a limonada a eles.”

Wow! Como se responde a isso? Ela me acertou com algo que mudava os planos de forma que eu não esperava.

De repente, a barraca de limonada tinha tomado um sentido totalmente diferente.

Então deixamos o plano de negócios de lado, ela desenhou um cartaz e minha esposa ajudou-a a preparar um jarro de limonada.

Quando estávamos para abrir o negócio, Sophia chegou da varanda com um ramo de menta que tinha cortado.

“Podemos colocar menta na limonada?” ela perguntou. “Eu quero fazer ela extra especial.”

E assim, numa tarde de domingo num bairro tranquilo, ela estava aberta aos negócios.

Dentro de poucos minutos, uma das vizinhas que tinha ouvido falar do projeto chegou com 50 centavos para comprar um copo de limonada. Duas vezes o preço que minha filha originalmente estava pensando em cobrar.

“Mas é de graça” Sophia disse a ela.

“Tudo bem. Eu quero te pagar pela limonada”, ela respondeu.

Sem saber o que fazer com o dinheiro, Sophia colocou-o num copo e colocou o copo na mesa (onde todos podiam vê-lo).

Não demorou muito, mais vizinhos apareceram, cada um dando a ela pelo menos 50 centavos. Quando um carro passava, ela pulava pra cima e pra baixo e gritava, “Limonada grátis” torcendo para que parassem.

Na maior parte das vezes eles não parávam. No entanto, em certo momento, um parou e o motorista lhe entregou 3 dólares por seu copo de limonada – 1.100 porcento mais do que se ela tivesse seguido a sugestão do pai dela de 25 centavos por copo.

No fim do dia, Sophia tinha ganhado surpreendentes oito dólares com sua barraca de limonada “grátis”.

No fim das contas, eu percebi que mesmo que minhas lições iniciais de negócios não tivessem ‘colado’ com minha filha, eu aprendi muito sobre marketing.

Aqui estão nove dicas de uma barraca de limonadas que você pode usar para marketar seus serviços:

1. Dê algo de graça às pessoas e elas se sentirão obrigadas a devolver o favor

Quando você ajuda alguém, isso cria um desejo natural de devolver o favor. Como web designer, dê dicas úteis em seu blog, participe em fóruns oferecendo conselhos e ajudando os não-designers, compartilhe idéias no Twitter. Ao fazê-lo, você não somente criará confiança, mas também desenvolverá relacionamento com petenciais clientes.

2. Dê a seus clientes em potencial um gostinho de sua oferta

Ofereça temas ou templates de graça com fácil upgrade para versões “pró”. Forneça gráficos grátis que indiquem uma identidade potencial ou pacotes de “branding” ao mesmo tempo em que demonstra sua criatividade. Apenas tenha a certeza de fazê-lo bem feito. Quando os usuários se empolgam com o produto base, eles têm maior tendência a fazer o upgrade.

3. Faça-o “Extra Especial”

Não ofereça só limonada. Adicione um raminho extra de menta. Torne tudo o que você faz em algo “extra especial” e os clientes perceberão. Eles não somente voltarão para mais, eles também dirão aos amigos.

4. Não tenha medo de dizer aos seus “Vizinhos” (Network!)

Uma das primeiras coisas que minha filha fez quando abriu sua “barraca de limonada” foi correr até a casa ao lado e dizer ao vizinho. Depois de tomar sua limonada, ele ligou para dois outros vizinhos para falar-lhes da barraca de limonada – ambos os quais vieram logo em seguida com “donativos”. Não tenha medo de dizer aos amigos e colegas sobre seus serviços. Nunca se sabe, eles podem falar com seu próximo grande cliente mais tarde.

5. Faça o que precisar fazer para ser visto

Não foi suficiente apenas colocar um cartaz. A propaganda de minha filha consistia em pular pra cima e pra baixo gritando “limonada grátis” aos carros que passavam. Mesmo isso parecendo um pouco radical, funcionou. Como você está “gritando” sobre o seu negócio?

6. Seja persistente

Mesmo que a maioria dos carros passassem direto, minha filha não desistiu. Finalmente, depois de muitas tentativas sem sucesso, um deles parou mesmo —duplicando sua receita do dia.

7. Crie antecipação (expectativa)

A primeira cliente de minha filha sabia de seu projeto e estava lá assim que abriu. Não apenas lance seu novo web site, deixe as pessoas saberem que ele está vindo. Deixe dicas, mostre imagens dele, deixe-os ansiosos pelo grande dia.

8. Encontre bons parceiros

O irmãozinho de minha filha não parava de beber a limonada – não era o melhor parceiro. No entanto, sua amiga do fim da rua estava lá com ela pulando pra cima e pra baixo e gritando, duplicando seus esforços de propaganda.

9. Divulgue sua popularidade

Uma vez que o copo de minha filha começou a se encher de moedas, as pessoas ficavam mais propensas a “doar”. Não tenha medo de divulgar sua popularidade. Coloque contadores de download, comentários e números de assinantes em locais visíveis. Apenas tenha a certeza de que os números sejam altos o suficiente para garantir um pouco dessa divulgação.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More