Marketing 1980 x marketing 2009

Estava checando meu Twitter quando me deparei com um tweet interessante: “Advertising 1980 vs. Advertising 2009 http://bit.ly/z1pPK” (@vivibastos). Fui verificar, como sempre ávido por coisas novas e interessantes na área de estratégia e marketing.

O post, no blog da marketeira Marta Kagan (powered by Posterous), me chamou a atenção, pois nos lembra da complexidade que temos de enfrentar no cenário do marketing atual. O post era ilustrado pela seguinte imagem:

media_httpwwwbarcelonaschiringuitocompublicassetsPost33341advertising2009jpg_kBDhdCkqEpFjGzD_jpg_scaled1000Antes, as opções de propaganda e marketig eram limitadas. O marketeiro criava uma campanha e a propagava por jornal, TV, rádio e algumas outras poucas mídias. Hoje, temos de replicar essas campanhas em dezenas de outros meios, e adaptá-las a cada tipo de mídia, com seus propósitos específicos, e atrair nosso público-alvo, já bombardeado por anúncios e todo tipo de campanha e afins.

Marta Kagan também nos lembra que devemos ser muito criativos hoje, e consquistarmos nossos clientes, não encará-los como um simples “alvo” (infelizmente, é o que muitos o fazem, e o próprio termo ‘público-alvo’ já nos instiga a isso). O que o bom marketeiro deve buscar é atrair seus clientes de forma que esses percebam utilizade e valor em sua oferta, ao invés de alguém apenas tentando empurrar-lhe um produto.

Precisamos investir na experiência que nossos clientes (e futuros clientes) terão com o produto/serviço, e mesmo com a empresa. Devemos garantir que temos um bom produto, um excelente atendimento, enfim, temos de conquistar a admiração de nossos clientes. Não adianta ficar simplesmente anunciando vantagens e mundos, e depois falhar na entrega da promessa e desapontar os clientes. Além disso, todos estamos saturados de tanta informação e propaganda. Eu, por exemplo, já não aguento mais tanto SMS chegando ao meu celular, e-mails clamando por minha atenção, intervalos comerciais intermináveis na TV, gente tentando me entregar um calhamaço de panfletos na rua, e por aí vai. Não há ser humano que dê conta de tudo isso, e ainda consiga viver a própria vida, que hoje anda cada vez mais agitada e onde ninguém mais tem tempo de sobra para coisa alguma.

Por isso, sigamos o exemplo de inúmeras empresas criativas e busquemos atrair nossos clientes pela admiração e entusiasmo que causamos neles, e assim recrutaremos fãs, e não meros compradores ocasionais, como Marta Kagan mencionou no post de seu blog.

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